Inês Rosmaninho, ginasta da classe de Ginástica
Artística, é a nossa entrevistada de hoje.
Vamos identificar a atleta, qual o teu nome e idade?
Chamo-me, Inês Rosmaninho, tenho quinze anos, quase a fazer dezasseis
e estudo na Clara de Resende, no décimo ano.
Fazes parte de “terrores” da Clara, que frequentam os nossos ginásios de manhã?
Até agora, não. Mas vou passar a vir a partir deste período.
Quando começaste a prática de ginástica?
Desde os seis anos, assim ando cá, há nove anos.
Sempre no Boavista?
Sim, sempre no Boavista. Já sou da casa. Comecei quase no início da
ginástica no Clube.
Como nasceu essa opção?
Tinha amigos dos meus pais que tinham cá os filhos. Os meus pais perguntaram-me
se eu queria vir. Respondi que sim, como qualquer menina de seis anos
responderia, mas a verdade é que gostei e fiquei.
Sendo uma modalidade que exige muito de vós, com treinos constante e
intensos, com é que uma jovem de quinze anos, conseguem conciliar, com a
restante actividade da vida?
Tenho que me organizar nos tempos que não tenho aulas e aproveito para
estudar. No fim da tarde, tenho treinos, cerca de três horas diariamente.
Com tantos anos de Boavista, notas alguma diferença dos teus anos iniciais?
Claramente. A aposta tem sido sempre progressiva, mas principalmente,
desde o ano passado as alterações são muito grandes. Temos treinadores novos,
começamos a treinar mais dias e mais horas, daí que a evolução se note em
todas.
Queres realçar algum resultado conseguido?
No ano passado, ficamos em segundo lugar por equipas. Individualmente fiquei
em primeiro nos saltos de cavalo.
Qual o aparelho que mais gostas?
Salto de Cavalo.
E o que gostas menos?
A Trave. Penso que é o aparelho mais difícil de todos.
Desportivamente, que objectivos tens para o futuro?
Nunca pensei muito nisso, em termos de objectivos. Quero continuar como até
aqui. Treinar, sentir prazer pela prática da modalidade e conviver com as
amigas. No resto, ainda nem pensei.
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