sábado, 31 de dezembro de 2016

SARA FONSECA, GINASTA ARTISTICA. ATLETA DA PRIMEIRA DIVISÃO NACIONAL

Sara Fonseca é uma atleta de Ginástica Artística, que está no Boavista Futebol Clube há seis anos. Aproveitando o tempo de férias escolares, intensificou, com as suas companheiras os treinos. Num dos intervalos entre sessões de treino, escutamos esta jovem.


Como te chamas e que idade tens?

Chamo-me Sara Fonseca e tenho catorze anos.

Em que estabelecimento de ensino estudas?

Na Escola Secundária de Valadares, em Vila Nova de Gaia.


Como te iniciaste na ginástica e há quanto tempo?

Foi uma amiga minha que me convidou a experimentar um treino aqui no Boavista, isto, há seis anos e daí para cá nunca deixei de treinar e competir. Comecei por isso, com oito anos de idade. O Boavista é o meu único clube.

Como é que uma jovem como tu, conciliar os estudos e esta intensa actividade de treinos?

Reconheço que é um pouco complicado e por isso, tento ser o mais organizada possível.



Nunca te cansas durante uma época?

Às vezes surge o cansaço desta rotina diária, mas com algum apoio de amigas, treinadores  e familiares, consigo ultrapassar a fase.


Qual a carga horário semanal de treinos?

Treino dezoito horas por semana.


A nível de títulos, o que tens de mais significativo?

Fui campeã nacional na segunda divisão, agora estou na primeira divisão nacional há dois anos.

Campeã nacional, de que aparelhos?

De tudo!

Na minha perspectiva, sinto que os vossos treinos são, agora, mais intensos. Estou certo e nesse caso porque razão? 

É uma realidade. Agora treinamos todos os dias da semana, cerca de três horas diariamente.


Para terminar. Queres dizer mal dos teus treinadores?

Nada disso. Eu gosto muito dos meus treinadores

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

ALEXANDRE SILVA - O JUDOCA QUE CONQUISTOU UM TITULO QUE "FUGIA" AOS ATLETAS DO NORTE HÁ...21 ANOS



 O MEU OBJECTIVO É SER CAMPEÃO OLÍMPICO

Alexandre Silva, atleta de Judo do Boavista F.C., sagrou-se recentemente Campeão Nacional de Seniores. Este título tem um significado ainda mais especial pelo facto de nos últimos 21 anos nenhum judoca pertencente a um clube do norte do país o ter conseguido conquistar.
Quem é o novo Campeão Nacional de Judo?
Chamo-me Alexandre Silva e tenho 22 anos. Nasci em Cabo-Verde mas tenho a nacionalidade portuguesa desde que nasci. Vim viver para Portugal em 2012. Actualmente estudo na Faculdade de Economia do Porto.
Como nasceu a paixão pelo Judo?
Começou há 16 anos quando tinha apenas 6 anos de idade. O meu irmão já praticava Artes Marciais e como o acompanhava passei a gostar, ficando para sempre ligado a esta modalidade.
Em que clube te iniciaste e quais as tuas opções em Portugal?
Iniciei-me em Cabo Verde e, após a minha vinda para Portugal pratiquei durante pouco tempo na Escola Nuno Delgado em Lisboa. Lá aconselharam-me para treinar com o Prof. Pedro Pinheiro e, por esse facto, vim para a cidade do Porto, optando pelo Boavista onde já me encontro federado desde 2012.
Como tens conhecimento, o título que conquistaste termina com um longo jejum para os atletas nortenhos. Esse facto teve significado especial para ti?
O facto de ser há 21 anos, ou não, não tem grande significado para mim. O que sei é que, como qualquer atleta, eu tinha barreiras, adversários fortes e ambição. Esses eram os meus desafios que tinha que encarar sem pensar em qualquer outra situação. Trabalhei e treinei intensamente para conquistar o título, cumprindo assim a minha ambição.
No decorrer da prova houve algum momento mais difícil, aquele em que sentisses que o título podia fugir?
Tive um bom sorteio com um programa que considero ter sido mais facilitado. O primeiro combate ganhei-o com alguma facilidade, mas o facto é que nenhum combate foi verdadeiramente fácil. O segundo combate foi disputado até ao fim mas estive sempre por cima e controlado. Na final estive em perigo em dois momentos, mas soube lidar bem com eles e depois fui eu a assumir o risco, controlando o combate e ganhando por “hippon”.
Raramente se ouve um campeão explicar a prova com tanta humildade. És um atleta humilde ou é a tua própria natureza?
Não acho que seja humildade, é apenas a verdade dos factos. Quem vir o filme do combate verá que existiram duas vezes em que eu poderia ter sido derrotado. Na primeira vez ele atirou-me e eu consegui fazer uma manobra de ginástica no ar e sair sem ser marcado. Na segunda ele esteve quase a conseguir apanhar-me no chão, mas consegui escapar. São factos.
Depois desta conquista viajaste para o estrangeiro – Barcelona e Mónaco – com a selecção nacional.  Já fazias habitualmente parte das convocatórias ou aconteceu pela primeira vez?
Em juniores fui Campeão Nacional e passei a fazer parte da Selecção Nacional Júnior, fazendo estágios e provas internacionais. Na Selecção Seniores só agora é que participei em estágios internacionais.
Entre as duas selecções há uma diferença muito grande. A competição do Mónaco, sendo uma competição colectiva, foi a minha primeira competição internacional de sénior. Individualmente, a minha primeira prova internacional será em Fevereiro… se for convocado, claro.
A partir desta conquista, sentes-te mais observado e com mais responsabilidade?
Eu acho que continuo a ser o mesmo, embora considere que agora o objectivo é outro. Pela minha parte vou dar sempre o máximo, como sempre o fiz.
Que títulos ou resultados mais significativos obtiveste no teu passado?
Desde os dezoito anos que conquistei sempre o título de Campeão Regional de juniores, sub-23 e seniores. Fui Campeão Nacional de juniores em 2013.  Fiquei em segundo lugar na Taça Europeia que se disputou em Itália e o mesmo lugar na Taça Europeia que se disputou na Corunha.
Valeu a aposta que fizeste aos seis anos?
Eu não fiz aposta. Aos seis anos gostei e fiquei e não estou nada arrependido.
Qual a realidade do Judo do Boavista?
Eu acho que o Prof. Pedro Pinheiro e o Departamento de Ginástica do Boavista onde está inserido têm feito um ótimo trabalho. Na zona norte não existem os recursos necessários para um grande desenvolvimento, ao contrário do que sucede em Lisboa. Mas o Boavista, em particular, tem desenvolvido um excelente trabalho e acho que é só uma questão de tempo até que os principais títulos nacionais sejam concretizados de forma natural.
Que objectivos no judo para o futuro?
Como há muito tempo tenho dito o meu objectivo é ser Campeão Olímpico. Ser Campeão Nacional nunca mudou a minha atitude porque o meu verdadeiro objectivo é ser Campeão Olímpico.

Achas que irão ser necessários mais 21 anos para um campeão poder dizer “sucedi” a um tal Alex?
Seguramente não vão ser necessários mais 21 anos. Eu acho que brevemente haverão vários Campeões Nacionais seniores da zona norte e alguns serão do Boavista, porque se está a realizar um excelente trabalho liderado pelo Prof. Pedro Pinheiro.
Há futuro para os Judocas do Boavista?
Há, sem qualquer dúvida. O Prof. Pedro Pinheiro está a fazer um trabalho excelente, temos talentos, temos trabalho, temos futuro.
Entrevista de 
Manuel Pina

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

AUGUSTO PINHEIRO, HEXACAMPEÃO NACIONAL DE BOXE

Augusto Pinheiro, Atleta de Boxe do Boavista F.C., recentemente e pela sexta vez consecutiva conquistou o título nacional na categoria de Consagrados.

Quem é este Campeão Nacional?
Chamo-me Augusto Pinheiro, tenho vinte e cinco anos e frequento o 2º ano de Engenharia Civil.
Um futuro Engenheiro pode conciliar a sua actividade profissional com a prática do Boxe?
Pode…pode. Naturalmente que tudo terá de ser devidamente planificado, que é o que já hoje temos de fazer.
Como optou pela pratica de Boxe e há quantos anos?
Estou ligado ao Boxe há muitos anos, neste momento nem lhe consigo dizer quantos. Mas são mesmo muito anos. O ingresso na modalidade deve-se ao meu pai que sempre esteve ligado a esta modalidade e foi com ele que comecei a treinar e a competir. No Boavista, ainda em miúdo,ccomecei a treinar com o Carlos Caldas, sendo portanto o meu primeiro treinador.
Depois destes anos, teria optado por outra modalidade?
Não! Também não gosto de pensar nisso porque não poderia mudar nada. Mas considero que fiz a opção certa pois foi um desporto que me ajudou bastante na vida e na mentalidade que criei.
É habitual os pugilistas terem essa afirmação, mas quem não está por dentro da modalidade acha estranho que um desporto tão duro vos traga esse equilíbrio. Em que se baseia para assumir essa afirmação?
Afirmo porque a vida também é dura. A vida assim como a competição desportiva são desafios diários.
Vamos falar de títulos. Sei que este não foi o seu primeiro título. Quantos já conquistou?
Felizmente, e a nível de títulos Nacionais, este foi o meu sexto título consecutivo. A juntar a esses, tenho mais duas Taças de Portugal.
Este foi apenas mais um?
Não. Todos os títulos sabem sempre como se fossem o primeiro.
Como lhe correu o combate?
Eu fiz dois combates no campeonato nacional e correram ambos bem. Tive dois adversários muito difíceis, mas o objetivo é o de sempre, superarmo-nos a nós próprios e vencermos o combate. Pelo menos eu nunca coloco outro objectivo que não esse.

Durante o combate, aconteceu algum momento menos bom?
É sempre difícil dizer ou analisar esse momento, porque a adrenalina é tão grande apesar de os combates serem muitos. Não dá para pensar ou sentir esse facto. No combate se pensarmos…já é tarde.
Objectivo para o futuro?
Continuar na modalidade sempre dignificando-me a mim e á minha equipa.
Dificilmente, existirá no país, alguém com tantos títulos consecutivos. Sente responsabilidade por isso?
De certa forma sim, mas é bom sentir essa responsabilidade e o peso dela.
É o Cristiano Ronaldo do boxe do Boavista?
Nada disso. Sou o Augusto Pinheiro, do boxe do Boavista e um membro da melhor escola da modalidade do país.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

CARLOS PAIVA, FAZ UMA ANÁLISE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA GALA DE 2016

Carlos Paiva, foi o mentor de toda a organização da segunda edição da Gala das Amadoras. Propusemos-lhe uma análise sobre o evento

Carlos Paiva, agora que terminou a GALA 2016, da qual foi o Coordenador Geral da mesma e um dos mentores da sua criação, diga-nos qual o seu estado de espírito?
Julgo que a palavra que mais posso deixar para ilustrar o que me vai na alma é RADIANTE. 
Radiante, porque vi a felicidade de toda a equipa que comigo colaborou, radiante por ver a alegria e sentido de partilha dos presentes e convidados, desde todo o STAFF das 18 modalidades ás centenas de atletas, uns mais jovens do que outros, mas todos com um sorriso de orelha a orelha.
Radiante, ainda, por sentir que dez meses de trabalho dedicado e ininterrupto, culminaram com uma GALA FANTÁSTICA que promoveu o Boavista Futebol Clube, as Modalidades Amadoras e toda a sua estrutura.
E ainda radiante, por conseguir aproximar os Órgãos Sociais do Clube, aos Sponsors & Partners das Modalidades Amadoras, às Personalidades Institucionais e a toda a nossa realidade desportiva. Estou certo e consciente, que todos saíram desta GALA com uma visão diferente, para melhor, do excelente trabalho que as Modalidades Amadoras, vem desenvolvendo a começar pelo nosso Vice-Presidente, Eng. António Marques pelos seus Diretores, Treinadores e Seccionistas e acabar nos fantásticos atletas, que todos os dias representam com orgulho este clube enorme.
Que diferenças considera que existiram entre a GALA 2015 e 2016 ?
As diferenças foram notórias como não poderia deixar de ser. Sempre que se organiza algo que vai sendo repetido, ano após ano, a qualidade aumenta. Aumenta, porque se vai adquirindo mais experiência, porque a estrutura organizativa vai-se selecionando e aperfeiçoando, escolhendo os melhores por competência.
Tive o cuidado como sempre tenho, de me reunir com aqueles que acho serem os melhores, quando se consegue isso os resultados aparecem.
Alteramos todo o desenho da mesma, demos-lhe mais Glamour, apostamos na qualidade dos Troféus e outros pormenores que no seu todo deram á GALA um salto qualitativo que não tinha na sua primeira  realização o que era normal. Mas o salto para a GALA 2017 será ainda maior, vamos reformular alguns conceitos de forma a torna-la ainda mais ousada. Aguardemos
Como se consegue praticamente sem dinheiro fazer uma GALA desta dimensão e qualidade ?
Quando iniciei a preparação da mesma, tive luz branca do Eng. Marques, para arquitectar a mesma, com a ressalva de que não poderia ter custos associados. Nada aliás, que nos preocupasse nas Amadoras, pois estamos habituados a inventar e reinventar modelos de gestão de forma a conseguirmos o que pretendemos sem custos.
Sabia que, só com a ajuda de Sponsors & Partners seria possível aumentar a qualidade da GALA, dando-lhe um toque de profissionalismo que ano após ano, tenho por intenção acrescentar.
Gosto por criação de pensar alto e julgo que o Boavista Futebol Clube e as Modalidades Amadoras merecem quem pense e trabalhe assim. Por isso, é que tento escolher sempre as pessoas que comigo colaboram pela sua qualidade, dedicação e disponibilidade e não por "dedinho" no ar como costumo dizer.
O sucesso de uma organização, passa indiscutivelmente por termos pessoas a fazer as coisas com paixão, fervor clubístico e acima de tudo disponibilidade, muita disponibilidade. Quem não tem, por muito Boavisteiro que seja, não tem a mínima condição para produzir um trabalho de qualidade.
Foi com este pensamento que reuni colaboradores, que conhecia e sabia que alinhavam com este projecto sem a mínima duvida.
Depois, foi ir para o terreno e potenciar os conhecimentos adquiridos ao longo de uma vida, que resultou em trazer para a GALA vários Sponsors amigos, que nos ajudaram e nos comprometeram a não falhar.
Se tivesse que elogiar alguém nesta GALA começaria por quem ?
Indiscutivelmente e desculpem-me a frontalidade pela minha equipa comercial. Homens e mulheres que ao longo do ano fizeram aquelas pequenas coisas que não se vê e que aparecem todas direitinhas no dia da GALA, mas que por detrás do palco, estão muitas e muitas horas de trabalho, muitos finais de semana no Bessa, muitas dias a serem os últimos a desligar a luz.
Eu diria que uma Organização deste nível tem dois mundos, o de quem a organiza e o de quem é convidado. A responsabilidade de quem organiza é ilimitada, pois não pode colocar em causa 10 meses de trabalho em 4 horas de Gala. Sentir o nosso Presidente Dr. João Loureiro assim como o Eng. António Marques satisfeitos é um alivio, pois sabia bem a responsabilidade que tinha em cima dos ombros.
Como por defeito e formação, nunca deixo de referenciar publicamente, quem de uma forma extraordinária e solidária contribuiu para o sucesso da GALA 2016, passo a referenciar para que se conste e se arquive na memória colectiva os nomes dos mesmos:
- Paulo Pereira (Diretor Comercial Adjunto), um amigo de longa data em quem confio tudo e que esteja eu onde estiver sempre me acompanhará se assim o entender, Sara Monteiro (Diretora Geral), uma aliada do projecto sempre com conselhos construtivos e que assumiu e bem a coordenação de vários departamentos ligados á Ginástica. Manuel Pina (Responsável pela Comunicação), um colega que traduz exactamente o que eu defino como disponibilidade. Sempre pronto para tudo e com um entusiasmo difícil de qualificar. 
As nossas Hospedeiras, Cristina Carmo, Lisete Pereira, Renata Rodrigues, Sofia Paiva e Sofiya Drubko. Deram uma beleza e um toque que faltava á GALA. Percebemos todos com elas, que esta GALA 2016 tinha subido um patamar de qualidade e profissionalismo que era desejável. Os responsáveis pela Logística, Adérito Lima, Rocha Santos e David Lourenço. Sem eles nunca seria possível montar a estrutura da mesma.
Depois começaria por agradecer ao Eng. António Marques e ao nosso Presidente Dr. João Loureiro, pois sem eles tudo isto não poderia sequer ser sonhado. Estes, são os homens que mantem viva a esperança de ano após ano aumentarmos a nossa ambição, o nosso querer, o nosso sonho. Não foi por acaso que entendemos também homenageá-los com o troféu deste ano. Merecido.
 
E por último os nossos Parceiros e amigos desta GALA que contribuíram para que a tal qualidade se fizesse notar, não só, pela sponsorização como também pela generosidade da sua presença e partilha de sorrisos.
Em termos Institucionais a Porto Lazer, os Agrupamentos de Escola Fontes Pereira de Melo e Carolina Michaelis  e a Junta de Freguesia de Ramalde, assim como, os principais Sponsors das Modalidades Amadoras e da GALA (Herança Magna, Dioma, Tryvel, Bentoantunes, Galpenergia, CIF, Caravela Seguros, Farmácia Barreiros e Hotel Beta Porto).
Já que fala tanto em sorriso, o que mais o fez sorrir ?
Indiscutivelmente, saber que projetamos o clube e as Amadoras. Mostrar aos nossos convidados que o Boavista Futebol Clube tem muita gente capaz, de realizar coisas bonitas e com qualidade que potenciem o nosso emblema, a nossa bandeira, a nossa Direção, os nossos Sócios.
Saber e sentir que mesmo aqueles que porventura não estejam tão perto de nós, tiveram também que sorrir …
Ver a emoção de todos, com o desfile das nossas e nossos atletas ao som do HINO do Boavista Futebol Clube exultando com a nossa grandeza desportiva e social.
A GALA 2016 já lá vai, já se desmontou o palco e agora …..
 
Eu costumo dizer que nas Modalidades Amadoras temos os bichinhos carpinteiros no corpo , no dia em que ainda estávamos a preparar a GALA 2016, já estava a fechar um acordo para o troféu da GALA 2017.
Nós aqui, temos sempre muitos projectos e posso lhe dizer que em 2017 já temos 3 GALAS em preparação, que a seu tempo será comunicado. Como vê, não temos tempo para descansar e ainda bem.
Por exemplo, a GALA de 2017 será ainda mais bem preparada e com maior Glamour, isso é uma promessa que lhe posso deixar e a certeza que vamos ter muito e muito trabalho para o conseguir.
Estou consciente que esta Direcção terá sempre que trabalhar nos limites, para que seja desafiante para quem queira colaborar com ela.
Carlos Paiva quais os seus projectos futuros ? Estaria disponível para abraçar outros projectos fora das Amadoras no Clube ?

Enquanto o Eng. António Marques for Vice Presidente das Modalidades Amadoras, estarei fielmente a seu lado e nada nem ninguém me fará mudar. Um dia, que ele saia se sair, saírei também e continuarei meu percurso Desportivo noutros enquadramentos.
Trabalharei nesta Direcção e em prol do Boavista Futebol Clube e Modalidades Amadoras enquanto me quiserem e entenderem que estou a ser útil.
Nunca se deve dizer que não a nada, mas em relação á sua segunda questão, digo-lhe com frontalidade que não, estou muito bem aqui porque faço o que gosto e nunca abdiquei disso por qualquer lugar.
Gosto de fazer, não de ver fazer…

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

MILTON JEREMIAS - CAMPEÃO NACIONAL DE BOXE

Milton Jeremias, conquistou o título da Campeão Nacional de Consagrados, na categoria de 64 kg, que adicionou ao título de Campeão Regional, recentemente conquistado, no seu primeiro ano de competição oficial.



Vamos identificar, o novo campeão?

Sou Milton Jeremias, tenho, tenho vinte e dois anos, estudo na Faculdade de Desporto e pratico Boxe no Boavista, neste momento, na categoria de 64 kilos.


És filho de um campeão de pugilismo, Jorge Jeremias, esse facto teve influência no teu ingresso no mundo do boxe?

Directamente, não! Posso dizer-lhe que o meu pai não queria que eu praticasse a modalidade, mas indirectamente,  ajudou nos contactos e nos conhecimentos, caso contrário, não estaria aqui no Boavista.


O facto de assistires a alguns treinos, do teu pai, fez nascer essa paixão pelo boxe?

Sim de certo modo, pode ter sido, como se passou durante a minha infância, pode ter tido alguma influência.


Que significa para ti o boxe?

É um desporto que eu gosto, que me dá prazer praticar e, por isso, tenho o objectivo de passar a profissional.


Há quanto tempo estás na modalidade?

Treino há seis anos, mas como sénior, estou na competição há dois.



Oficialmente este ano, foi a tua estreia em competições oficiais?

O ano passado não houve competição para seniores/iniciados e por isso, passei esta época, para seniores/consagrados, começando a competir oficialmente.


Conquistando dois títulos, consecutivos. Como analisas os combates dos mesmos?

A nível regional fiquei frustrado, porque não tive adversário na final e assim a minha prestação não foi contabilizada para o Clube, foi atribuído o título, apenas a nível individual. A nível nacional, foi diferente e considero que foi um excelente combate.


Queres comentar esse combate?

Correu bem, porque nós no sábado tínhamos visto o meu adversário a combater. Tínhamos visto, que ele entrava forte, mas que se cansava rapidamente. O Senhor Caldas, conversou comigo e decidimos que deveria pressionar o adversário desde início, para o desgastar e fazer o meu boxe.


Algum nervosismo no início?

Não. O nervoso, para mim, acontece no final, porque vemos que tivemos a nossa família a assistir…o nervoso é no fim, durante o combate é o prazer e só divertir.


Como consegues conciliar o tempo de estudo com o tempo de treino?

Treino todos os dias. Quando gostamos e queremos evoluir, conseguimos sempre tempo, para treinar e estudar um bocadinho.



Planos para a próxima época?

Cumprir o plano que o Senhor Caldas vier a propor, tendo sempre os interesses do Boavista acima dos meus e tentando competir o maior número de vezes. Já este ano, o senhor Caldas apostou muito em mim, por isso, estou entusiasmado para o próximo ano.