sábado, 10 de março de 2012

PAULO CORREIA - O FOTOGRAFO AXADREZADO

Paulo Correia, é o editor do Blog, Boavista 3 que tem a sua base, nas fotos que todas as semanas tira em (quase) todos os jogos do Boavista. Encontramo-nos no jardim da Boavista num dia primaveril e sentimos a dúvida que no momento “ataca” o Paulo. Continuar o trabalho que mensalmente lhe custa cerca de quinhentos euros… ou abdicar desse grande amor. Tudo seria fácil de gerir se existisse alguma ajuda dos muitos que utilizam o seu trabalho.
Estão difíceis as coisas para continuares o teu trabalho. Como tem sido possível continuar?
Para continuar o meu trabalho e porque quero estar em todo o lado, sem faltar a nenhum jogo, tive que conseguir a colaboração de duas pessoas para me fazerem deslocar. Aos sábados tenho uma pessoa para os jogos de manhã e outra para de tarde. Ao Domingo tenho uma pessoa que me acompanha todo o dia.
Qual o custo?
Tenho que pagar trinta euros sábado de manhã e outros trinta de tarde. Ao Domingo pago sessenta euros. Por isso, cada fim de semana custa-me no mínimo cento e vinte euros, que multiplicado por quatro… quase chega (quando não ultrapassa) os quinhentos euros!
Esse dinheiro sai de onde?
Do meu ordenado!
Não tens nenhum apoio, mesmo mínimo?
Absolutamente nenhum! Tenho muito apoio moral, isso sim! Todos dizem bem, todos se queixam quando há poucas fotos… mas ninguém me ajuda com um único euro! E, seria tão fácil!
Mas tens a noção que muita gente, vê o teu trabalho?
Sim, ainda no domingo tive a noção que cerca de duas mil pessoas foram visitar o blog para ver e tirar fotos. Tenho a noção que mais de mil pessoas vão visitar o blog diariamente. Tenho a noção que atletas, pais, treinadores vão ao blog. Tenho a noção que toda a gente valoriza o trabalho, mas tenho a certeza, que ninguém quer ajudar!
Mas como se pode dar a volta a essa realidade?
O Boavista tem muitos Blogs. Se cada um, não se preocupa-se só com o seu blog e falássemos mais uns dos outros, talvez houvesse mais divulgação do meu trabalho e chegassem à conclusão que o meu Blog precisava de alguma ajuda. O Clube, nada me dá, para além de me facilitar a entrada no estádio nos jogos de futebol.
Não consideras que cada modalidade poderia ajudar?
Claro que sim! Repare, se cada modalidade me desse no final do mês quinze ou vinte euros – que para eles não era nada – para mim seria uma grande ajuda! O Boavista tem cerca de trinta equipas de futebol , para não ir para as amadoras, se cada uma equipa, entre pais e técnicos me desse dez euros no final do mês… isso, cobriria mais de metade daquilo que eu gasto sozinho.
se cada uma equipa, entre pais e técnicos, me desse dez euros no final do mês…”
Já colocastes essa questão directamente?
O ano passado cheguei a falar com alguns directores, e inclusive com o treinador sénior de futsal, para cada modalidade me dar dez euros mensais. Disseram-me que concordavam, com a situação desde que as fotos lhe chegassem a eles. É uma situação a estudar e fácil de resolver. Esse valor que pedi, era uma ajuda enorme!
Ajudava a pagar as  viagens…
Sim, ajudava a pagar as viagens, porque o resto é a minha disponibilidade, que não considero como tempo perdido, mas como tempo ganho! Porque faço o que gosto para o meu Clube. Eu tenho é que conseguir um valor, para pagar as despesas de quem anda comigo, porque eu não faço isto por dinheiro, e nem quero ganhar nada com isto para mim.
Vamos ser pessimistas. Se ninguém te ajudar como vais continuar a gastar quinhentos euros por mês?
Se calhar, vou ter que fazer uma selecção dos jogos em que irei estar presente. Se isso, acontecer vai-me custar bastante. Eu tenho uma página no facebook e as pessoas, pedem para ir a determinados jogos e quando não vou a um, há sempre um miúdo a reclamar pela minha ausência… mas eu não posso continuar sozinho a estar em todos os jogos.
Se calhar, vou ter que fazer uma selecção dos jogos em que irei estar presente…”
Vamos fazer uma análise, pela época desportiva, numa perspectiva pessoal. Como analisas a época, globalmente?
Começando pelo futebol sénior, digo que está aquém das espectativas. Andou-se até ao meio da época com a espectativa de subida e de repente aparecem quatro derrotas, que deitaram a equipa abaixo. Não sei se de propósito, ou não, mas a verdade é que a equipa já não tem hipóteses de subir!
A equipa do Distrital, está a fazer um bom trabalho e continua a lutar pelo título. Na formação os Juniores B, conseguiram o título distrital, no seu primeiro ano, considero um óptimo trabalho. A única equipa, que conseguiu apurar-se para a fase final, foi o Juvenis A, que neste momento já não tem hipóteses de seguir em frente.
E as Amadoras?
A equipa sénior do Voleibol, está a fazer um excelente trabalho. Sinceramente, nem sei como isso é possível! E estão na luta pela subida e pelo título nacional. É um óptimo resultado. As juvenis foram apuradas para o Campeonato nacional, que estão a disputar com grande entrega. As restantes equipas de Voleibol estão a trabalhar na formação de atletas.
No andebol, penso que não se pode pedir mais. Os Iniciados estão na fase final, só com vitórias. Os infantis, estão também na fase final. Os seniores, tiveram uma época difícil, mas vão-se mantendo.
No futsal adaptado, está muito bem. Está em primeiro lugar e luta pelo título nacional, por isso, está muito bem.
No futsal sénior, todos sabiam que a subida de divisão, iria trazer um choque competitivo. Tem sido uma época complicada, mas continua a lutar pela manutenção. Os juniores lutam no sábado (hoje) no Freixieiro pelo título distrital. Os juvenis, já estão apurados para a fase nacional.
Esse jogo dos juniores coincide com o jogo dos seniores…
Acho que está mal. Andaram toda a semana a apelar pelo apoio nos dois jogo e depois os jogos são há mesma hora… isso, é muito mau, porque nos divide. Uns num lado, outros noutro… se calhar nem estaremos num nem noutro. Não percebo, esta situação.
Futebol feminino?
Uma excelente prestação da equipa sub 17 que comanda o campeonato distrital e joga muito bem. As seniores foram apuradas para a fase final, onde vai lutar pelo melhor lugar e mesmo pode chegar ao título. As panterinhas continuam a mostrar o seu valor. Resumindo, o feminino está muito bem.
Voltando atrás. A Direcção nunca mostrou interesse em te ajudar?
Tive uma reunião com a Rita Lima, em que me propôs em que eu trabalhasse exclusivamente para o Blog das Modalidades. Mas impondo-me que ela é que escolhia os jogos em que deveria estar presente e não me pagavam nada! Queria que eu só acompanhasse as equipas seniores. Disse-lhe que o que mais dá enfâse ao Blog é exactamente a formação. Os miúdos são os mais interessados neste trabalho… Quer dizer, cortavam-me a liberdade e eu continuava a pagar. Não podia aceitar tais condições!
Depois cheguei a falar com o Diogo Braga, que me deu um cartão que me dá liberdade nos jogos do Bessa, mas não consegui mais do que isso. Nunca houve uma reunião em que me dissessem… tens um bom blog que é útil ao Clube, por isso vamos colaborar contigo.
Quando se realizam jogos fora de casa, alguma modalidade te convida para ires na comitiva?
“É verdade, quase nenhum reconhecimento pelo que faço e era tão fácil, colaborar!”
O Andebol, sempre me disse, que os posso acompanhar sempre que o desejar. O Voleibol neste momento, é impossível. No futsal, é sempre muito difícil acompanhar a equipa sénior. Numa altura que era a minha colaboradora a fazer o serviço, ainda conseguimos uma ou duas vezes, mas agora, não consigo. No adaptado, algumas vezes vou, principalmente em distancias curtas. No futebol nem tento… é impossível.
Muita dedicação tua, mas pouco reconhecimento?
É verdade, quase nenhum reconhecimento pelo que faço e era tão fácil, colaborar!
O  que esperas do futuro?
Sinceramente, com tantas visitas que tenho, com visitas do Canadá, do Brasil, pais de miúdos que estão a trabalhar no estrangeiro, que vão ver o blog. Por tudo isso, espero que a Direcção do Boavista, chegue até mim e me convidasse para fazer um trabalho, atribuindo-me uma pequena quantia para ajudar. Qualquer quantia ajudava… Eu estou algo cansado mas continuo com esperança em que oiçam este meu apelo.

 Entrevista de Manuel Pina Ferreira

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

JOÃO MARQUES NUMA PARAGEM DE SERVIÇO

João Marques, é um boavisteiro de sete costados que se dedicou de corpo e alma ao clube e em especial ao Futsal.
Foi atleta do Clube em todos escalões de formação. Depois de breve ausência regressou ao Boavista para desempenhar os cargos de treinador adjunto das equipas de Juniores e Seniores.
Estudando na Faculdade de Desporto, vai ser obrigado a deslocar-se ao Brasil para efectuar um estágio do curso Erasmo.
Na véspera da partida para o Brasil fizemos uma retrospectiva da época.
João vais interromper a tua participação no Boavista por uns meses. Confirmas?
Sim confirmo, parto no Sábado para o Brasil. Estou a frequentar a Faculdade de desporto aqui do Porto e através de um protocolo que temos com algumas Instituições, tenho a possibilidade de ir estudar cinco meses para o Brasil.
Para que cidade?
Vou para Flororipa, em Santa Catarina.
Estava previsto?
Sim já era previsto esta situação há cerca de nove meses mas a confirmação saiu há cerca de dois meses e agora está na hora da partida.
Tu eras dois em um. Treinavas os seniores e juniores e agora a falta vais sentir-se igualmente nos dois escalões. Vamos começar pelos Juniores. Como vês a situação da equipa?
Para já temos que começar com as alterações impostas pela FPF que mudaram radicalmente a prova, já para este ano. Como sabe agora serão apurados dois clubes da associação do Porto em vez de um, como até aqui.
Altera o campeonato?
Altera substancialmente a estrutura do campeonato. Anteriormente haveria duas equipas a lutar por um lugar. Com a abertura de duas vagas, fez com as possibilidades de apuramento fossem abertas a mais duas equipas. Neste caso o Caxinas e o Rio Ave, quando anteriormente a luta era entre o Freixieiro e o Boavista.
Mais luta?
Sim. E o que veio complicar ainda mais a nossa situação foi a derrota que tivemos com o Caxinas, que permitiu a reentrada desta equipa na luta pela subida.
Como está a decorrer a época, na tua opinião?
Na minha opinião, está a ser uma época muito positiva, para além de no início terem acontecido alguns problemas que não desejávamos que acontecessem. No início da época, tivemos pouco tempo de pavilhão, derivado aos problemas que são conhecidos por todos. Mas depois desta fase a equipa conseguiu a atingir um nível muito bom. Obtivemos uns excelentes resultados, tirando esta derrota inesperada, atingimos um nível excelente de futsal. Temos uma equipa constituída por excelentes jogadores a quem auguro um grande futuro pessoal e que igualmente podem dar ao clube um excelente futuro e ao futsal nacional.
Qual é o ponto da situação classificativa?
O Freixieiro está em primeiro com a vantagem sobre nós, de três pontos e nós temos a vantagem, de um ponto sobre o Caxinas. O Rio Ave, está na minha opinião fora da corrida. Por isso, a cinco jornadas do final está uma luta a três para dois lugares.
As coisas estão apertadas…
A margem de erro é zero.
O que dizes da experiencia de trabalhar com Pedro Ferreira?
É impossível não gostar de trabalhar com o Pedro Ferreira. O Pedro no futsal dispensa quaisquer apresentações, é antigo internacional e estudioso da modalidade. Não tenho qualquer problema em dizer que aprendi mais nestes dois anos a trabalhar com o Pedro que em treze anos a jogar. Foi uma vantagem poder ter trabalhado com ele como para os jogadores é uma grande vantagem terem o Pedro Ferreira como seu treinador. Como pessoa e como técnico é uma grande vantagem. Nunca nenhum treinador, me conseguiu ensinar o que apreendi com ele. Foi um enorme prazer e uma grande sorte ter trabalhado com o Pedro Ferreira.
Eu senti que vocês no ano passado no Juvenis sentiram alguma dificuldade impor a visão do Pedro na equipa. Concordas?
Sim. Nós nos juvenis sentimos a dificuldade, porque quisemos impor um ritmo como sendo uma equipa de seniores. O Pedro, defende que só sabe trabalhar com um rendimento e rigor como se as equipas que treina fossem seniores, sem paragens… sempre a duzentos. Nos juvenis encontramos uma equipa que não estava preparada para treinar e jogar a esse ritmo. Esta época, nos Juniores, tendo conhecimento que ainda não é uma equipa sénior, sabemos que temos uma equipa de grande qualidade de treino a que aliam a sua grande qualidade técnica. O fruto da é a qualidade do jogo que apresentam é resultado do seu empenho nos treinos e na qualidade com que o fazem.
Passemos aos seniores. Achas que ainda é possível atingir a manutenção?
Com as alterações que o plantel sofreu, a equipa é claramente mais competitiva e mais forte, mais adulta, mais equilibrada e experiente. Temos a perfeita noção que estamos numa situação frágil, que nos vai obrigar a trabalhar e sofrer muito, para conseguir os objectivos, mas como disse com esta equipa mais forte acredito que vamos conseguir a manutenção. Temos muitos jogadores com qualidade e valor para o Boavista alcançar esse objectivo.
Mas vai ser muito difícil?
O nosso campeonato começa com o AMSAC e para além de o termos de vencer, teremos que vencer todos os jogos que disputarmos, mas o jogo com o AMSAC é fundamental.
Como vai passar o João Marques longe do “seu” Boavista e principalmente longe do futsal do Boavista?
Vai ser complicado… muito complicado! E vai ser complicado porque, isto já faz parte de mim. O futsal e o Boavista fazem arte de mim, mas mesmo no Brasil vou procurar estar sempre informado sobre o clube e sobre tudo que se passa por cá.
No Brasil, vai ser só estudos?
Vou trabalhar lá com uma equipa Brasileira. Já tenho os contactos e tenho que agradecer ao Ivan que me deu muitos contactos no Brasil e que está a tentar fazer com que seja possível realizar lá um estágio. Vai ser complicado separa-me da minha família e da família Boavisteira, mas sinto-me preparado e acho que será favorável na minha evolução pessoal e desportiva.
No regresso, qual o objectivo a seguir?
Quando regressar ainda não terei o curso completado, faltando um semestre para o completar. Com a crise que atravessamos tenho a consciência que será difícil conseguir um trabalho, mas tudo farei para o conseguir. A nível desportivo vou tentar evoluir no futsal e esperar pelas oportunidades que surgirem.
Um dia veremos o João como treinador principal de uma equipa?
Espero bem que sim. Os meus objectivos passam por isso. Claro que ainda estou numa fase de aprendizagem, espero no futuro adquirir os conhecimentos para alcançar um patamar que permita esse objectivo, que é uma meta de qualquer treinador.
Quem te conheceu como eu há meia dúzia de anos, verifica que a tua carreira tem sido fulgurante. Não tem sido assim, um pouco precoce?
Tenho que admitir que foi rápido. Na altura, quando entrei para o Boavista, foi para ajudar o treinador dos iniciados que era o Vasco Fragata e sem falsas modéstias, sinto que neste momento já atingi um patamar bastante elevado que é ser adjunto de uma equipa de primeira divisão Nacional e daquela que considera a melhor equipa Nacional de Juniores.
Vi-te como jogador de iniciados, depois juvenis, juniores… regressas para colaborares e de repente, deixas de ser um colaborador e todos te vêem como um treinador de corpo inteiro. O que sentes?
Orgulho naturalmente, mas a consciência que tenho trabalhado para atingir esse estatuto. Tem sido rápido, mas tem sido conquistado por mim. Por isso, tenho orgulho nisso! Fico feliz por saber por intermédio de jogadores e agora pela voz do senhor Pina, que gostam do meu trabalho. É bastante ouvir esses comentários como é gratificante sentir o entusiasmo dos jogadores nos treinos que eu dirigi.
Mas a tua decisão desportiva, foi quando abandonaste a prática como atleta, para tão jovem apostares no cargo de treinador. Como se processou essa decisão?
Quando estive no plantel júnior do Foz, a minha aposta era fazer parte do plantel sénior na época seguinte, porque o Foz estava na segunda nacional. Com a mudança de treinador isso não foi possível e como não iria fazer parte do plantel. Aí tomei a decisão de apostar na carreira de treinador abandonando a carreira como jogador. Preferi isso que ir jogar para uma equipa do distrital só para me entreter. Sempre joguei e habituei-me a jogar para vencer.
O treinador do Voleibol do Boavista, defende que até aos juniores todos têm o direito de jogar, depois deste escalão, todos devemos analisar se devemos ou não continuar. Concordas com esta visão?
Completamente de acordo.
O Brasil é sinónimo de desporto. Como vais responder aos Brasileiros quando te questionarem sobre o Boavista?
Vai ser complicado. Para além de toda a gente saber a minha opinião sobre esta realidade, também tenho que dizer que sinto que o Boavista, e não só o futebol, está a ser alvo de várias injustiças. Sinto que a sociedade já tem aquele julgamento, que se é Boavisteiro é corrupto!
É habitual perguntarem, então o teu clube ainda não acabou? Eu não terei problema algum de chegar ao Brasil e dizer que o Boavista ainda não está morto, que o Boavista ainda pode renascer das cinzas. E afirmar que há milhares de pessoas a trabalhar para que o Boavista possa renascer.
O João Marques, crítico vai dar lugar ao João do laço… no Brasil?
A minha opinião não vai mudar, mas é óbvio que lá não assumirei a minha opinião critica e tentarei transmitir um ideal de esperança e força em defesa do meu clube.
Mas o João ainda não partiu. E pergunto, tens esperanças neste Boavista?
A nível de clube, acho que cada vez está mais difícil, porque cada mês que passa as dividas vão aumentando e não está a ser feito nada para que essa situação seja alterada. Está a ficar cada vez mais complicado, mas optimista como sou, e vendo uma quantidade de pessoas que apostados em trabalhar para o Boavista, espero que tudo um dia melhore… mas vai ser muito difícil.
No teu regresso, estás à espera que os teus juniores estejam no aeroporto para te entregarem a tua faixa de campeão nacional?
Era bom sinal. Era sinal que tínhamos alcançado os nossos objectivos. Embora defendamos que estamos na formação mais para formar homens para o futuro e jogadores para entrar numa equipa competitiva de seniores e mesmo numa futura selecção, mesmo assim, é óbvio que ser campeões seria fantástico. Era sempre muito bom ter lá no aeroporto a tal faixa à minha espera.
Alguma mensagem para os teus jogadores?
O que tinha a dizer já lhes disse. Tenho que agradecer tanto aos juniores como aos seniores o prazer que tive em trabalhar com eles, ver que jogadores que tanto deram ao futsal nacional, considerados dos melhores que jogaram em Portugal, reconhecerem o meu trabalho isso é para mim espectacular. Desejo que todos consigam atingir os seus objectivos, que isso é que é fundamental.
Entrevista de Manuel Pina