sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

ELVIRA QUEIRÓS, SEGUE AS PISADAS DA MÃE NO FUTEBOL AXADREZADO

Elvira Queirós, é futebolista do Boavista, curiosamente filha de uma antiga futebolista do Clube, a jogar na equipa conjunta com o Ramaldense, é uma jovem promessa que ganha traquejo, aguardando a idade para passar para a equipa principal.

Vamos conhecer primeira a Elvira. Onde estudas e a idade que tens?

Tenho dezassete anos e estudo na Escola de Canelas.

Qual a equipa em que jogas?

Jogo na equipa do protocolo com o Ramaldense, no escalão de sub-19, na mesma equipa da Malheiro.

Qual a tua posição em campo?

Eu costumo jogar na posição de extremo-direito, mas no momento, tenho jogado a ponta de lança.

A que se deve essa alteração de posições?

Eu gosto de jogar em ambas as posições e dado que temos poucas jogadoras, para esse lugar, assumi essa condição,  por opção minha e aceitação do meu treinador, depois de uma conversa. Assim, sou ponta de lança, por aposta minha.

Quem é, o treinador?

Temos dois treinadores, que são o Victor Moutinho e o Bruno Pacheco.

Como nasceu o gosto pelo futebol?

Creio que vem no meu sangue, já que a minha mãe também jogou futebol e foi jogadora do Boavista.

Como se chama?

Manuela Queirós.

Jogaste em algum clube anteriormente ao Boavista?

Joguei nas seniores do Vilanovense e vim para o Boavista em Janeiro do ano passado.

Já te adaptaste ao clube?

Estou totalmente, adaptada porque todas as colegas são incríveis e o clube é um grande clube nacional. Estou adaptada e feliz, desejando continuar toda a minha carreira de futebolista no Boavista.

Na condição de jogadora (no momento) da segunda equipa, sentes-te diminuída, por esse  facto?

Eu já tive a oportunidade de jogar com a camisola do Boavista na época passada. Esta época jogo por esta equipa, mas considero que sou na mesma do Boavista a cem por cento. Nós só nos jogos de fim-de-semana temos algumas diferenças, porque durante a semana e nos treinos é tudo completamente igual.

Como viste a realização deste protocolo?

Era necessário e penso que foi uma excelente ideia. Temos jogadoras para formar duas equipas, mas só poderíamos inscrever uma, logo muita gente teria que sair e a Direcção, conseguiu este acordo com o Ramaldense, que resolveu este problema, com a criação desta equipa, que não é uma equipa “b”, mas uma equipa mais jovem. 

Este é que é o problema real, porque nós deveríamos disputar um campeonato de sub-17, mas não há adversários para completar a prova. Somos sub-17 a jogar em sub-19! Concordo com o protocolo e não tenho problema algum, porque sou jogadora do Boavista.

Como está a correr o campeonato?

Dentro do que esperava. Agora a partir de Janeiro vamos tentar melhorar o quarto lugar que ocupamos, que já considero positivo.

Com dezassete anos, ninguém se arrepende de nada… mas tu não está arrependida por não teres optado por outro desporto?

Não, não estou nada, eu gosto muito de futebol.


Conheci-te na Gala das Amadoras. Como  a viste?


Como uma grande iniciativa e como um êxito que deve ter continuação todos os anos. Foi uma oportunidade de conhecermos atletas das outras modalidades. 
Para mim, foi uma surpresa porque não tinha a percepção que o Boavista, tinha tantas modalidades e tantos atletas. Foi um bom momento de convívio que deve ser continuado.

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