sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

ENTREVISTA COM RAQUEL MOREIRA - TETRACAMPEÃ NACIONAL DE KICKBOXING

SINTO-ME UMA PANTERA E TENHO MUITO ORGULHO NISSO
 
Raquel Moreira apenas com vinte e um anos de idade, sagrou-se recentemente tetracampeã nacional de Kickboxing ao serviço do Boavista F.C.. Sente-se uma pantera e diz que só o Kickboxing lhe pode dar esta emoção.
Para além da prática desta modalidade o que faz a tetracampeã Nacional de Kickboxing, Raquel Moreira?
Trabalho na empresa Toyota Portugal na função de Gestora de Marketing Digital.
Mas nos últimos tempos estiveste a viver fora de Portugal?
Sim, estive a concluir a minha licenciatura.
Quando te iniciaste na modalidade e em que clube?
Iniciei a minha actividade de Kickboxing no Maia e há cinco anos ingressei no Boavista logo quando o Clube se inscreveu nesta modalidade. Assim, estou ao serviço do Boavista vai para quatro anos.
Como nasceu o gosto pelo Kickboxing?
É um pouco difícil de explicar. Todos nós temos as nossas paixões, não é verdade? Experimentei ainda outros desportos mas considero que me encontrei no Kickboxing. Considero que é uma actividade desportiva que puxa verdadeiramente por mim e que transmite a adrenalina que necessito.
Este ano sagraste-te Campeã Nacional, somando quatro títulos consecutivos. Não tens adversárias em Portugal ou és um caso invulgar na modalidade?
Não, tenho adversárias muito boas. A minha carreira desportiva não é constituída só de vitórias, também já tive derrotas e aprendi muito com elas. Tenho muito orgulho nos títulos que conquistei e vou continuar a treinar para alcançar outros no futuro.
Tens algum título internacional?
Internacionalmente ainda não competi por algum título mas penso fazê-lo ainda neste ano de 2017.
Logicamente uma tetracampeã, sonha chegar à selecção nacional. Como se processa todo esse percurso a nível oficial?
A federação nacional de Muay Thai onde o Boavista está inscrito, tem várias competições. Existem provas a nível regional e outras a nível nacional. Para além destas provas, existe a Taça de Portugal, várias Galas e outros eventos, que geram títulos e que permitem uma observação constante dos atletas. Os responsáveis por essas observações acabam por realizar as convocatórias.
Que títulos tens a outro nível?
Com os títulos nacionais conquistados, os outros perdem certa relevância.
Que objectivos tens para o futuro?
O meu grande sonho e objectivo é participar num campeonato do mundo.
Esta dedicação pode ser no futuro substituído por outro prazer pessoal?
Não. O Kickboxing é uma paixão que já faz parte de mim, por isso, no futuro terei que conciliar tudo o que aparecer, mas o Kickboxing continuará sempre presente na minha vida.
Tenho presenciado muito treinos, que são de uma intensidade enorme. É um complemento emocional?
É exigente, não só a nível físico como psicológico. Obviamente que esta intensidade provoca mudanças comportamentais. Eu sinto-me muito mais calma do que anteriormente, porque este desporto alivia muito o stress que o dia a dia nos provoca.
Quanto tempo treinas por semana?
Treino todos os dias, cerca de hora e meia por dia.
Quatro anos, quatro vezes campeã nacional. Este título foi o mais difícil?
Todos títulos têm vindo a ser sempre mais difíceis. Com a mudança de escalões as coisas vão sendo mais complicadas.
Mas ganhas sempre. Como é?

Subo de escalão e vou evoluindo. Tenho acompanhado a evolução normal das exigências que os  novos escalões implicam … evoluindo!
Em que escalão participas?
Em “KO”.
Quatro anos no clube, como te sentes?
O “bichinho” do clube vai crescendo dentro de nós. Cheguei cá, senti a grandeza do Boavista  e sinto enorme orgulho em representar este clube. Após quatro anos sinto-me pertencente ao Boavista, e sou sem dúvida alguma uma Pantera e tenho muito orgulho nisso.

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