sexta-feira, 20 de novembro de 2009

PAULO PARDALEJO TREINADOR/COORDENADOR DO VOLEIBOL


UM CIDADÃO MUTI-FACETADO

Paulo para além de treinador da equipa sénior é também o coordenador de todo o voleibol do Boavista. Faça um, resumo da sua actividade antes do ingresso no Clube.
Estive ligado (quase uma vida) aos escalões de formação do SC Leixões, desde muito novo que identifiquei com a modalidade e fui evoluindo nela. Estive em todos os escalões de formação no Leixões.
Quando estava nos juvenis, propuseram-me tirar um curso de árbitro. Na altura considerei que poderia ser interessante e me permitiria ganhar mais uns dinheiritos, para além de nos juvenis muitas vezes faltarem árbitros. Apostei e tirei o curso de árbitro estagiário com dezasseis anos.
Arbitrava e jogava?
Sim até ao meu segundo ano de juniores conciliava as duas funções. No final do tempo de juniores, uma pessoa tem que fazer opções. Há os que têm muita habilidade para continuar a jogar a modalidade no escalão de seniores e outros não. Eu considerei que não tinha a habilidade suficiente para jogar e acabei como jogador, nessa altura continuando a apostar na arbitragem.
Poderia ter continuado a jogar em escalões secundários mas todos os treinadores que tive e todos foram muito bons, me incutiram ambição e me ensinaram muito. Mesmo como árbitro continuei a acompanhar os escalões de formação do Leixões.
Qual o seu nível como árbitro?
Sou do quadro de árbitros nacionais, posso dizer-lhe que sou o árbitro mais novo do país. Tenho sentido que a federação tem apostado em mim, porque tenho naturalmente feito um bom trabalho.
E como treinador como aparece?
Entretanto tirei o curso de treinador. Treinei os escalões mais jovens do Leixões, como minis e juvenis, tendo a dada altura desempenhado funções como adjunto da equipa junior.
Mas para além de tudo isso, sei que também pratica Boxe no Boavista. De competição ou só de manutenção?
Não. Só de manutenção. Quando terminei a competição como atleta, dedicando-me só aos treinos e curso, senti necessidade de fazer algum desporto, fazia muita natação e em conversa com um amigo surgiu a possibilidade de vir para o boxe do Boavista, já que eu sempre gostei muito artes marciais.
Amante de uma modalidade sem contacto físico, como o Voleibol, como faz uma transferência radical, para uma cuja base é o contacto?
Toda a gente me dizia para não vir porque era um desporto violento, tem mau ambiente, isto e aquilo… Posso dizer-lhe que é um desporto fantástico, com pessoas fantásticas e com um ambiente fantástico. É uma escola de desporto, é uma escola de vida, onde sobre tudo há muita camaradagem. Sempre me habituei a muita união em toda carreira de jogador a lutar por objectivos a lutar por ser campeões onde imperava a responsabilidade de muita entre ajuda e muita camaradagem, incutida pela nossa equipa e pelo Leixões.
Eu sentia a falta dessa competição, dessa camaradagem, dessa união que vim encontrar no boxe do Boavista. É preciso é saber estar. Se for a um casamento tem que saber estar num casamento, se for a um baptizado tem que saber estar num baptizado, no Boxe tem que igualmente saber estar.
Gosta mesmo do boxe…
Sim e convido toda a gente a praticar, porque é uma arte nobre, não parece mas é uma arte nobre!
Atleta,árbitro,pugilista…ainda há aí mais alguma coisa escondida?
Sou nadador salvador na praia de Leça há quatro anos.

O TREINADOR DE VOLEIBOL DO BOAVISTA

Como acontece o seu ingresso no Boavista?
Quando estava a acabar de tirar o curso de árbitro fui contactado pelo Senhor José Manuel e Dª Graziela que já me conheciam há alguns anos, pessoas por quem tenho grande estima e assim cheguei ao Boavista.
Mais pormenorizadamente, como aconteceu?
No momento estava a treinar as juvenis e era adjunto das juniores e tinha decidido abandonar definitivamente os treinos, para me dedicar exclusivamente à arbitragem que começava a exigir mais de mim, com deslocações constantes. Para além disso continuei sempre os estudos (que terminei o ano passado com o curso de contabilidade e gestão).
Estava eu em Caminha a passar férias e recebi uma chamada do senhor José Manuel, questionando-me se estava disponível para tomar conta da equipa de juvenis, fiquei de pensar e pedi mais um dia para dar a resposta. A minha vontade era dizer que sim, mas eu tinha decidido acabar e tinha terminado no meu clube de sempre e do coração… fiquei a pensar. Muitas vezes uma pessoa fica amarrado ao seu clube de sempre e pensa, ou é ali ou não é mais lado nenhum e… é errado. Uma pessoa tem que abrir os horizontes e ver mais além. Tinha pedido um dia mas duas horas depois a resposta estava dada.
E o que encontrou?
Tinha uma ideia completamente errada do Boavista. Na altura, o Boavista estava ainda no escalão máximo e eu pensava para comigo, as miúdas do Boavista são diferentes, são de outra sociedade e tal. Temia que o meu feitio viesse a colidir com elas (tinha medo de dar dois berros e…) eu como treinador sou muito exigente. Exige muito de mim e muito de quem oriento. Mas depois verifiquei que partia de uma premissa errada.
Como consegue conciliar as funções de treinador e árbitro?
Até ao escalão regional é fácil, porque a Associação colaborou bastante e alterava-me as nomeações conforme os jogos que tinha como treinador. Mas depois foi mais difícil o que me levou a voltar a deixar de treinar.
Saiu do Boavista?
Sim após um ano excepcional e maravilhoso, com pessoas que vivem o Voleibol ao extremo como é o caso do senhor José Manuel e Dª Graziela e atletas excepcionais da altura. Mas aconteceu que a federação chamou-me para ir fazer o curso de árbitro nacional e tive uma vez mais de optar, porque como árbitro nacional temos deslocações a todo o país incluindo ilhas.
Eu tinha a perfeita noção que passaria a ser arbitrados por árbitros mais novos que poderia influenciar um bocado e isso não quero de todo.
E tirou o curso?
Sim tirei e estive dois anos a apitar a nível nacional, fazendo um esforço para me mostrar como árbitro nacional. Os clubes já me conhecem e as coisas evoluíram de forma a que fosse possível voltar à situação de ter as duas funções.
E há o regresso ao Boavista…
Exactamente, este ano surgiu a oportunidade de regressar ao Boavista. Pensei muito por que era um projecto bastante cativante com pessoas fantásticas e vindo o convite de pessoas fantásticas e eu não consegui dizer que não. O senhor José Manuel, na altura já estava meio adoentado mas com a esperança que iria melhorar e seguir em frente e para lhe dar alegria, que era também uma alegria para mim, meditei sobre o assunto, falei com a federação para saber se era viável. Nesse momento tornou-se viável dado o Boavista estar no escalão A2 feminino e decidimos que para conciliar as coisas, eu deixo de apitar nesta divisão e faço todas as outras, sendo as nomeações em horas diferentes dos nossos jogos.
Foi fácil essa aceitação pela federação?

Nem por isso. A federação ficou um pouco reticente mas devido á influência, prestigio e respeito que tinham pelo senhor José Manuel, acabaram por aceitar. De registar que quando aconteceu o que infelizmente aconteceu (falecimento do José Manuel) passei a ter o apoio de todos a cem por cento, foram extremamente flexíveis.

O VOLEIBOL DO BOAVISTA

Como analisa a sua equipa?
É uma equipa com um misto de idades, em que a mais nova tem dezasseis anos e a mais velha vinte e oito. É nessa mistura que se consegue o equilíbrio, por mais incrível que pareça, com a experiência de umas e a falta de experiência de outras compensam-se. Era uma equipa que não tinha muito a minha imagem, a forma de treinar a forma de estar era a imagem de outros treinadores que já tinham tido.
Custou a adaptação?
Custou um bocadinho, mas pensei que ia custar mais, neste momento sinto a equipa adaptada à minha forma de ser, à minha forma de estar. Como disse anteriormente sou amigo do meu amigo, mas quando toca a exigir sou bastante exigente. Estamos a falar de um grupo cem por cento aplicado e cem por cento motivado, um grupo fantástico, mas há que realçar que nesta divisão já há clubes que pagam subsídios aos atletas.
As atletas chegam ao pavilhão para jogar e têm o seu equipamento pronto, as sapatilhas no balneário, etc… isto treinando em pavilhões quentes. A nossa realidade é que no Boavista não há renumeração. Quanto aos pavilhões, temos as condições que nós sabemos, o que implica um maior esforço por parte das atletas. Temos atletas que trabalham mais longe do Porto que têm dificuldades em vir aos treinos, deixando de fazer outra coisas na sua vida e se não fosse o amor ao clube, o amor ao Voleibol não conseguiriam continuar. Tenho que dar muito mérito, muito valor a estas atletas porque de facto são fantásticas.
Com todos esses condicionalismos, quais são os objectivos competitivos?
A manutenção é sempre o objectivo máximo, contudo pelo historial do Clube e registo que há equipas na A1 que não têm um historial tão rico como o Boavista, tenho falado disso com as minhas jogadoras e demonstrando-lhes com o palmarés do Boavista, que pode não estar muito bem agora, mas é dos maiores baluartes do Voleibol nacional.
Eu, quando fui convidado para treinar esta equipa, questionei-me “ será que eu tenho capacidade para treinar este clube”?. Este clube tem que realizar campeonatos sempre regulares e lutar pela subida, mesmo tendo em conta a realidade que o clube atravessa e a própria realidade da prova.
Mas isso é possível, nesta época?
Considero que o campeonato não está muito bem equilibrado. Para a fase da luta para o título passam apenas os quatro primeiros classificados desta fase primeira fase, os outros seis irão lutar pela manutenção, contudo a nível de potencial das equipas há um maior equilíbrio de valores.
Temos candidatos ao título como o Santo Tirso que investiu bastante, temos o Belenenses que desceu da A1 e investiu muito para o regresso, temos o Arcozelo equipa que luta sempre para subir e o Vitória de Guimarães, que é sempre o Vitória, temos o Lusófona que se reforçou muito. Convenhamos que os cinco primeiros lugares estão muito competitivos. No entanto, posso dizer que o meu objectivo é ficar nos primeiros quatro lugares e se é o meu objectivo, passa a ser o nosso objectivo, se ficarmos nesses lugares, depois tudo é possível, mas temos que ter a consciência das nossas condições.
Como analisa os resultados até aqui?
Tivemos uma derrota em Guimarães, porque simplesmente a equipa não acreditou que era possível vencer. Contra o Santo Tirso, os tais candidatos, conseguimos equilibrar totalmente o jogo. Frente ao Arcozelo, houve todo o mérito do Arcozelo. Contra a juventude Pacense não entramos bem, corrigimos mas não fomos felizes.
A estrelinha ainda não está connosco mas nós vamos procurá-la e vai estar connosco em breve.

O COORDENADOR AXADREZADO

Tem já um projecto para o Boavista?
A base do projecto passa por uma interligação entre todos os escalões. Inicia-se com a aprendizagem do mini-volei, a adaptação ao volei, à bola e ao convívio, à união. Um pouco a introdução ao desporto.
Temos que ter um fio de jogo comum nas iniciadas, juvenis e juniores (que para o ano voltaremos a ter este escalão), temos que ter uma escola que marque a diferença. Para conseguirmos isso, todas as treinadoras têm que saber o que as outras estão a fazer, para quando acontecerem as mudanças de escalão não haja nenhuma mudança de estilo de jogo.
Como analisa o nível da formação do Clube?
Para fazer uma análise rigorosa tenho que ter em conta as condições de trabalho. Há duas espécies de formação. Uma competitiva a cem por cento, ou outra como costumo definir, de navegar à vista. O Boavista sempre teve uma grande escola de formação, sem comparar com o Leixões, Espinho ou Esmoriz, e porquê? Porque são clubes que têm dois/três/quatro pavilhões dedicados ao Voleibol. O pavilhão abre às dezoito com uma equipa de voleibol e fecha às vinte e três com uma equipa de voleibol.
São clubes de voleibol…
Exactamente e isso marca a diferença. Por exemplo nós temos dificuldades com os pavilhões, se quisermos levar a ver os treinos não é fácil. Nesses clubes as bancadas têm sempre adeptos a ver os treinos. É uma filosofia de crescimento e incremento da modalidade. Depois temos que ter em conta os investimentos que se fazem.
O Boavista este ano está a apostar em treinadores jovens, a meu ver muito bem, com novas ideias, novos métodos e cheias de vontade. Mas no início a nossa vontade não é suficiente, só os anos nos irão dar o conhecimento necessário para evoluirmos. Era muito fácil colocar treinadores de elite a treinar escalões de formação e se calhar os resultados apareceriam mais rapidamente, mas temos que ver os contras de tudo isso, que seria um investimento que o clube não pode assumir. Os mais novos são o futuro e os resultados irão a aparecer.
Quando na sua óptica de treinador se deve lutar para obtenção de um título?
Pela escola (exigente) que tive considero que a luta pelo título deve ser exigida no escalão de iniciadas. Começando neste escalão com esta postura vai criar e alimentar o bichinho da conquista que acompanhará o atleta por toda a sua carreira. Se deixarmos para depois, mais um ano ou dois, somos seniores e aí acaba a nossa experiência.
No Boavista isso é impossível?
Sim! O maior título do Boavista é manter uma estrutura bem montada e sem tirar valor a nenhum dirigente, essa estrutura foi sempre “carregada”por duas pessoas o José Manuel e D.ª Graziela que ao longo dos anos foram incansáveis, como já disse às atletas “estas pessoas estavam no Boavista quando ele estava em grande – em grande – e quando o Boavista caiu... continuam cá!
E sempre com a casa às costas e sempre com o mesmo rigor, entrega e a mesma vontade de evoluir e vencer. Isto é fundamental para o voleibol do Boavista.
Essa senhora trabalha vinte e quatro horas para o Voleibol…
Não duvide! Muitas vezes às três horas da manhã recebo mails dela a explanar pormenores que nos vão ser úteis alguns dias depois.
Antes eram duas pessoas que se compensavam, porque um era bom neste aspecto e outro em outro aspecto, hoje é só uma senhora que para além de ter ficado viúva e isso já é uma enorme desilusão que continua a lutar e a entregar-se (quando todos esperávamos a aceitávamos uma certa e momentânea ausência) antes eram duas pessoas que carregavam a casa, hoje é só uma senhora! É um exemplo para todos! Mesmo que todas as dificuldades que passamos posso dizer que no Voleibol, não nos falta nada. Para se lutar para o título, mesmo que em iniciadas, precisamos de quatro treinos por semana…em que três deles têm que ter no mínimo duas horas de duração. Penso que isto servirá de explicação. O voleibol tem muito mais que uma bola no ar!
Este ano, todas as treinadoras (e não só) falam repetidamente em garra, atitude. Foi o Paulo que impôs esse lema?
Faz tudo parte da minha forma de estar na vida e no desporto. Fui educado em que a atitude, a garra, a vontade eram as palavras-chaves. Tive treinadores fantásticos, como o Hugo Silva e Mário Martins que me incutiram desde início essa filosofia. Com garra, atitude e vontade tudo é possível!
Alguns defendem que isto só se impõem no masculino, mas isso é errado. As raparigas gostam tanto ou mais que os homens, que lhes exijam essa garra e essa atitude. Muitas das actuais treinadoras forma minhas atletas nos juvenis e aí encontro a explicação. Mas essas palavras não têm valor se não as sentirmos. Eu não posso incutir garra às atletas se não tiver garra interior.
Elas auto-flagelação em cada derrota. Não acha demasiado negativo essa postura?
Elas sentem que faltou algo, mas temos que ver o que faltou e porque faltou? Estamos a falar de treinadoras muito novas e que pensam que muitas vezes o erro está só nelas. Elas com o tempo vão apreender a ganhar confiança e auto-estima, neste momento sentem responsáveis pela derrota, quando se calhar o mérito foi do adversário e temos que lhes dar o devido valor sem nos culpabilizarmos pela derrota.
Mas para elas as adversárias nunca ganham, elas é que perdem sempre…
É a juventude delas, com o tempo vão evoluir e aprender.
Quase todas as treinadoras são jogadoras do clube. Acha isso útil ou prejudicial?
Acho muito positivo essa decisão do Boavista. Neste momento aposta-se pouco na juventude, temos sempre a mania que as “velhas guardas” dos treinadores é que são bons. Eu digo por muitos títulos que tenham ganho, têm que dar a vaga.
O futuro é dos jovens! E onde podemos ir buscar esses futuros treinadores? Ao clube no qual já conhecem tudo. Até aos juniores todos temos lugar, todos jogamos, mas nos seniores nem todos podem jogar, é a hora de optar. E estas jovens já têm mais potencial para essa opção. O Boavista está muito neste aspecto. Estou convencido que para daqui a quatro/cinco estarem na elite da formação ou muito mais.
Paulo não acha que se as redes fossem mais baixas para as minis e infantis, poderia desenvolver-se mais o jogo ofensivo?
Não concordo. As pessoas gostam de ver espectáculo e quem vem ao pavilhão quer ver a luta na rede, contudo é preciso ter em conta que se o primeiro toque (recepção e defesa) não sair bem, nenhum seguinte vai sair bom. Não adianta ter uma equipa muito forte na rede se não conseguirmos levantar a bola na recepção. Na formação o serviço é um factor muito importante, há equipas que se preocupam muito com a rede e esquecem o serviço e nunca atingem grande nível. A situação de redes mais baixas iria originar a procura de jogadoras altas em detrimento das outras se calhar com melhor técnica.
Há clubes ( por exemplo o Leixões, o Braga) que vão a escolas onde entre cinquenta miúdas escolhem as mais altas e trazem doze. Com redes mais baixas essas equipas teriam toda a vantagem e os jogos tornar-se-iam mais monótonos. Em Itália há várias condições para os escalões de formação, como o serviço que não pode ser efectuado em suspensão, etc… Cá e muito bem, obriga-se a serem feitas as substituições de forma a que todas joguem.
Rendo-me…
Aqui não mandamos ninguém embora por ser alto, baixo, gordo ou magro.
Não sendo um boavisteiro desde pequenino, como vê o Boavista FC?
Conheço muito pouco e claro os adeptos vivem muito o futebol, mas o clube vive muito as actividades amadoras. São poucos os clubes que têm tantas modalidades como o Boavista. Muita gente tem a percepção da força das Amadoras. Há que dar grande mérito a todos os trabalham neste sector.
Peço para começarem a aparecer nos pavilhões para ver o Voleibol. E estou convencido que ainda esta época, hei-de ver o pavilhão cheio para nos verem jogar.
Para terminar…
Dar valor a todos os sites do Boavista que mostram o verdadeiro clube. Em clubes grandes não existe um terço da informação que existe no Boavista sobre as amadoras.

Entrevista de: Manuel Pina

Um comentário:

  1. Considero uma entrevista de fundo e por isso merecedora de ser comentada, oelo menos pelas pessoas do Voleibol.
    Quem comentar deve assinar no final do texto, para não aparecer como anónimo.
    Estarei à espera dos V/comentários
    M. Pina

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